Sistema de baixa emissão de carbono traz benefícios para a produção de sementes

 

Com a preocupação mundial em se reduzir os impactos ambientais, a programação do XVII Congresso Brasileiro de Sementes, realizado de 15 a 18 de agosto em Natal (RN), promove um painel sobre Agricultura de Baixa emissão de Carbono. O pesquisador da Embrapa Soja, Julio Franchini, explicou em sua palestra que a utilização de sistemas de produção de base conservacionista como o plantio direto tem efeitos diretos sobre o ambiente devido à redução no uso de insumos de origem fóssil, como combustíveis e fertilizantes, e por contribuir para o seqüestro de carbono no solo reduzindo o aquecimento global.

Segundo ele, a conservação do carbono no solo também contribui para  aumentar a qualidade física, química e biológica do solo e para a redução do consumo de água pelas plantas, o que garante um sistema produtivo mais estável e menos vulnerável às influências do clima. “O sistema de plantio direto permitiu flexibilidade na época de semeadura aumentando a eficiência do plantio e a produtividade e gerando sementes com maior poder de germinação e vigor”, disse o pesquisador.

O pesquisador defende que adotar o sistema de plantio direto com rotação de culturas é a melhor maneira de conservar o carbono no solo. De acordo com Franchini, o sistema possibilita a produção suficiente de palhada para proteger o solo contra a erosão, evita que ocorram temperaturas extremas na superfície, reduzindo a perda de água e conservando a qualidade física da terra, de maneira que se desenvolvam raízes em profundidade. “Dessa maneira, é possível produzir sementes de melhor qualidade e aumentar a matéria orgânica no solo reduzindo as emissões de carbono”.

 

 

 

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